segunda-feira, 28 de maio de 2012

O mundo pode acabar se as abelhas morrerem


Maçã, soja, café, feijão, tomate, cenoura, cebola, laranja e morango. A humanidade seria capaz de sobreviver sem estes alimentos? Podemos estar a ponto de descobrir.

O que esses produtos têm em comum, além de sua óbvia importância económica, é que todos dependem de abelhas para levar seu pólen de uma flor à outra e, assim, produzir frutos. 

Pesquisas feitas nos EUA mostram que pelo menos um terço da comida ali consumida depende desses insetos para existir. E é de lá que vêm as notícias mais preocupantes: nos últimos 25 anos a população de abelhas americanas caiu 50%. 

Inúmeros factores são acusados por essa redução, mas o principal é o uso excessivo de pesticidas. Uma pesquisa lançada em março mostrou que a substância diminui o número de rainhas nas colmeias e atrapalha o senso de localização dos insetos, dizimando sua população.

“Outro factor é a baixa variabilidade genética das abelhas criadas em cativeiro. Elas ficam mais frágeis a qualquer ameaça”, disse Arício Xavier Linhares, professor de entomologia na Unicamp. 

No Brasil o caso não é tão grave, pois nossas abelhas são mais variadas geneticamente, e ainda temos exemplares não domesticados. 

Mesmo assim, cientistas já começam a perceber um declínio nessa população selvagem. Se os investigadores não encontrarem nenhum modo de deter essa tendência, eles só poderão contar com o trabalho de outros polinizadores, como mariposas e morcegos. Isto é, se também não acabarmos com eles.

Pode ser revertido com o uso inteligente de pesticidas e a restauração de florestas. > DESVANTAGEM: Já está ocorrendo. Nos EUA, sua população caiu pela metade. 

fonte: Galileu

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