quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Diana: De volta à princesa que a televisão nos deu


Um acidente difícil de explicar, um funeral que levou à rua um milhão e que por todo o mundo colou mais de dois e meio aos televisores.

Na sua morte, Diana era a estrela de que não havia filmes. Mas 20 anos depois daquele 31 de agosto, o dia em que morreu a maior das princesas deste tempo, não faltam documentários para a celebrar

Diana, Our Mother: Her Life and Legacy

O badalado documentário produzido pot Nick Kent para a HBO a assinalar os 20 anos da morte de Diana chega-nos pela RTP neste 31 de agosto. Com entrevistas exclusivas com os príncipes William e Harry numa conversa sobre a perda e a saudade da mãe, para um documentário que promete, pela primeira vez, a revelação de momentos inéditos da vida familiar da “princesa do povo”. “Diana, Our Mother:_Her Life and Legacy”, que tem hoje a sua estreia em Portugal, inclui ainda entrevistas a outros familiares e amigos íntimos, assim como a figuras públicas e jornalistas britânicos. “É a primeira vez que nós os dois falamos sobre ela como mãe”, diz o príncipe Harry no documentário com realização de Ashley Gething, em que admite ter chorado apenas duas vezes pela morte da mãe. “Há muita mágoa que ainda tem de sair cá para fora.”

RTP1 Hoje, às 21h45

Diana: 7 Dias Que Abalaram o Mundo

Uma investigação da BBC sobre a semana da morte da princesa Diana, até ao funeral na Abadia de Westminster, com entrevistas a membros do staff que a acompanhava, aos conselheiros de Downing Street, a jornalistas e a personalidades como o primeiro-ministro de então, Tony Blair. “Diana: 7 Days That Shook The World”, produzido pela BBC One que o transmitiu já no último domingo, será exibido pela SIC Notícias no Panorama BBC desta quinta-feira, em que se assinalam os 20 anos da morte que marcou definitivamente os últimos anos do século XX. Uma reflexão sobre as implicações que tiveram os acontecimentos dessa semana na sociedade britânica e na forma como a morte de Diana “ajudou à preservação do futuro da monarquia britânica”.

SIC Notícias Hoje, às 01h45; também disponível em DVD na loja online da BBC

Princess Diana – Conspiracy Theories

De teorias da conspiração já a história do fatídico 31 de agosto de 1997 está cheia. Um estranho acidente de automóvel a desfazer o sonho, a levar do espaço mediático – ou a cravar nele para sempre – uma das maiores figuras das últimas duas décadas do século XX. Ícone da moda e do estrelato, princesa do povo, chamaram-lhe, cuja morte volta a ser olhada em “Princess Diana – Conspiracy Theories”, documentário transmitido pela SIC Caras a partir do lado que não contou a História, qual resgate dos contos de fadas a satisfazer essa descrença coletiva na verosimilhança da tragédia.

SIC CARAS Hoje, às 14h40; repete às 00h05

Diana: Nas Suas Próprias Palavras

Aquele que é apresentado como o “documentário proibido” pela polémica que gerou entre a família real britânica tem hoje a sua estreia em Portugal no canal Odisseia. Em “Diana: Nas Suas Próprias Palavras”, o premiado realizador Kevin Sim reuniu um total de 21 horas de gravações que até aqui não eram conhecidas e que puderam ser tornadas públicas depois de Peter Settelen, ator e treinador vocal contratado por Diana entre 1992 e 1993, ter vencido uma batalha legal de anos sobre a propriedade das gravações. São desses anos estas conversas em que se ouve a princesa descrever o dia do seu casamento como “o pior da sua vida” e a ausência de afeto na relação com o príncipe Carlos. Na estreia no Reino Unido, o documentário, exibido no Channel 4, foi um verdadeiro recorde de audiências, com 3,5 milhões de espetadores.

Odisseia Hoje, às 22h00

Princess Diana: Tragedy Or Treason?

Tragédia ou traição? As várias teorias, da conspiração ou não, tecidas para explicar o acidente que a 31 de agosto de 1997 chocava o mundo são passadas em revista num especial de três horas transmitido esta noite no canal por cabo TLC. “Apesar de diversas investigações da polícia francesa e inglesa terem descartado as teorias da conspiração defendida por Mohamed Al-Fayed, pai do noivo de Lady Di, que implicavam a Família Real e os Serviços Secretos Britânicos, as circunstâncias da morte da princesa nunca chegaram a ser totalmente esclarecidas”. À procura de respostas para o que o imaginário coletivo acredita ter ficado por explicar, “Princess Diana: Tragedy or Treason” é mais um dos filmes televisivos que estreiam nos 20 anos da morte de Diana.

TLC Hoje, às 20h00, às 23h40 e às 04h15

Diana: Designing a Princess

No Palácio de Kensington há para ver, até fevereiro do próximo ano, “Diana: Her Fashion Story”, exposição que reúne vários dos mais icónicos vestidos e adereços da princesa de Gales e a partir da qual a BBC2 produziu “Diana: Designing a Princess”. Documentário de 30 minutos em que a jornalista Brenda Emmanus nos leva numa visita guiada pelos outfits e o estilo de Diana e pela sua evolução, da década de 1980 até à sua morte, em 1997, e que chegou a Portugal pela BBC World News no último domingo, sem data prevista para nova transmissão, mas entretanto disponível praticamente na íntegra no YouTube.

BBC2 Disponível no YouTube

Diana, O Dia em que Todos Choraram

Desde o homicídio de Kennedy que o mundo não assistia a uma morte como esta. A 6 de setembro de 1997, um milhão de pessoas saíram à rua para acompanhar o funeral da “princesa do povo”, outros 32 milhões acompanharam a transmissão televisiva no Reino Unido – e estima-se que por todo o mundo outros 2,5 mil milhões terão feito o mesmo nas suas casas, fazendo daquele funeral um dos maiores acontecimentos televisivos de todos os tempos. Em “Diana, O Dia em que Todos Choraram”, Leslie Woodhead regressa, pela voz de Kate Winslet, a esse dia e à forma como foi vivido por aqueles que nele participaram. De Sir Malcom Ross, responsável pela organização do funeral, ao capitão Richard Williams, um dos homens que levaram aos ombros o caixão, ou mesmo Graham Craker, antigo oficial encarregue da segurança de Diana.

Odisseia Hoje, às 23h00

Diana and the Paparazzi e Diana: The Day We Said Goodbye

Para assinalar os 20 anos da morte da princesa de Gales, o Smithsonian Channel estreia dois documentários (disponíveis online via Amazon, iTunes ou Google Play). Sobre a evolução da relação com a imprensa – do estado de graça à perseguição – com testemunhos tanto dos que a ajudaram a proteger-se dos holofotes da imprensa como daqueles que a fotografaram, “Diana and the Paparazi”. E “Diana: The Day We Said Goodbye” reconstituindo o dia do funeral que por um dia uniu o mundo, com várias histórias de bastidores como a da florista de coração partido com o “Mummy” no cartão das flores de Harry que nunca mais ninguém esqueceu.

fonte: Jornal Sol

Quase 400 novas espécies descobertas na Amazónia em dois anos

O macaco Zogue Zogue Rabo de Fogo

O macaco Zogue Zogue Rabo de Fogo



Golfinhos Inia araguaiaensis



Rapazinho Estriado do Oeste

Entre as novas espécies descobertas está um golfinho de água doce e um macaco de cauda vermelha.

Cientistas descobriram 381 novas espécies de fauna e flora, incluindo macacos, golfinhos, anfíbios e répteis, na região amazónica em dois anos, informou na quarta-feira o Fundo Mundial para a Natureza (WWF, na sigla em inglês). Uma nova espécie foi registada a cada dois dias entre Janeiro de 2014 e Dezembro de 2015, a maioria em áreas de conservação ou zonas próximas.

De acordo com o relatório da organização ecologista, foram descobertas na selva amazónica 216 plantas, 93 peixes, 32 anfíbios, 19 répteis, 20 mamíferos – dois deles fósseis – e uma ave. Entre os mais chamativos figura um macaco, com uma longa cauda avermelhada, avistado no Noroeste do estado de Mato Grosso, uma nova espécie de golfinho de água doce, que se estima que tenha aparecido há 2,8 milhões de anos, e um pássaro com um canto muito peculiar.

Segundo os investigadores, quatro das espécies foram registadas na Reserva Nacional de Cobre e seus Associados (Renca), que tem sido, nos últimos dias, objecto de um intenso debate devido a um polémico decreto do Governo brasileiro que abria essa área de mais 47.000 quilómetros quadrados – uma superfície maior do que a Dinamarca – para a exploração mineira privada.

Essa área foi criada em 1984, ficando entre os estados do Amapá e do Pará, fronteiriços com o Suriname e Guiana Francesa. Em resposta à onda de críticas, o Executivo decidiu alterar o decreto, mas a justiça federal brasileira determinou a sua suspensão, bem como a de “qualquer acto administrativo” que procure extinguir a Renca, uma decisão da qual Brasília já anunciou que vai recorrer.

Esta é a terceira edição do relatório, divulgada pelo WWF a par com o Instituto Mamirauá, elaborado por dezenas de cientistas que estudaram as espécies no terreno e contrastaram as novas descobertas com as bases de dados existentes.

Entre 2010 e 2013 foram descobertas 602 novas espécies, enquanto entre 1999 e 2009 o número escalou até às 1200. O documento destacou que, apesar dos esforços dos últimos anos, “existe, todavia, uma lacuna em termos de conhecimento sobre a real diversidade da Amazónia”, devido à vasta extensão do território ou à “a ausência de recursos para efectuar investigações”.

O WWF ressalvou a importância de se “redobrar a atenção” naquela região, que “sofreu o impacto da deflorestação, da actividade agropecuária e de grandes obras de infra-estruturas, como a construção de hidroelétricas e estradas”.

fonte: Público

Descoberto embrião num fóssil de ictiossauro

Ilustração do espécime agora estudado

Ilustração do espécime agora estudado


O fóssil que estava num museu de Hanôver


Dean Lomax e Sven Sachs

Um fóssil de um Ichthyosaurus, encontrado há mais de 20 anos, só agora foi estudado. Era uma fêmea adulta com mais de três metros de comprimento.

Um fóssil de Ichthyosaurus, um tipo de réptil marinho que viveu durante o período Jurássico Inferior (há cerca de 200 milhões de anos), encontrado na década de 1990, foi finalmente estudado. Os vestígios estão quase completos e, segundo os autores do trabalho, trata-se do maior fóssil de ictiossauro até agora encontrado.

Conhecido como o “dragão do mar”, os ictiossauros foram extintos há cerca de 90 milhões de anos, no período Cretácico, tendo ocupado os oceanos durante 160 milhões de anos enquanto os dinossauros ocupavam a terra.

O referido fóssil foi encontrado há mais de 20 anos na costa inglesa e desde essa altura estava em exposição num museu na cidade alemã de Hanôver. Manteve-se sem ser estudado até que o paleontólogo alemão Sven Sachs viu o fóssil em Agosto do ano passado e contactou o colega britânico Dean Lomax, especialista nesta espécie de répteis, para que fosse realizada uma análise aprofundada.

Depois de estudarem o exemplar, identificaram-no como integrante da espécie Ichthyosaurus somersetensis, segundo o estudo que foi publicado na revista científica Acta Palaeontologica Polonica. Além disso, descobriram que se trata de uma fêmea adulta e que estava grávida na altura da sua morte. O fóssil tem mais de três metros de comprimento.

“Espanta-me que espécimes como este ainda possam ser ‘redescobertos’ em colecções de museus. Não é necessariamente preciso ir para o terreno para fazer uma nova descoberta. Este espécime dá novas luzes sobre o tamanho da espécie, mas é também o terceiro exemplar de um Ichthyosaurus conhecido com um embrião. Isso é especial”, afirmou Dean em comunicado da Universidade de Manchester.

fonte: Público

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Por que as cavernas jesuítas subterrâneas na Europa estão cheias de arte egípcia e islâmica?


Só passei as últimas horas tentando descobrir por que há uma rede de cavernas subterrâneas jesuítas cheias de símbolos egípcios, islâmicos, budista, cristão, pagã e arte-secular, eu estou perplexo. Isto é um pouco que divulgo para ajudar-me a explicar o mistério ...


Ok, o que eu aprendi até agora. Apenas fora da cidade de Maastricht, perto da fronteira belga, pode encontrar uma das pedreiras de calcário mais requintadas esculpidas do mundo, conhecida como Jezuïetenberg (caverna dos jesuítas).


As passagens subterrâneas que descem a uma profundidade de 45 metros, foram escavadas entre 1704 e 1880, quando marlstone foi amplamente utilizado como material de construção, mas a arte e a escultura surpreendentes não apareceram até 1860, quando os jesuítas instalaram-se na área e o primeiro pé na pedreira ...


Ao longo dos próximos 100 anos, os estudantes jesuítas completaram mais de 400 obras de arte, incluindo relevos, frescos e desenhos de carvão vegetal. Há touros alados, uma réplica da Alhambra, um templo hindu, representações de Cristo ao lado de Buda, a cabeça do faraó egípcio Ramsés II e ... Branca de Neve e os Sete Anões. A maioria é, de facto, bastante confusa e não tem nada a ver com o cristianismo.





A história diz que os alunos tinham um dia de folga todas as quartas-feiras e se aventuravam na floresta montanhosa à procura de fósseis de dinossauro nas pedreiras abandonadas - (a área também abriga a formação de Maastricht, uma formação geológica na Holanda e na Bélgica que remonta ao período Cretáceo tardio, cerca de 66 milhões de anos). Quando perceberam que podiam escrever e desenhar nas paredes, bem, eles basicamente não pararam ...





Não sou especialista em jesuítas, mas do que entendi, pertencem à Sociedade de Jesus, que é uma ordem católica romana. Sua missão era converter as pessoas ao cristianismo e eram particularmente zelosos na evangelização dos indígenas ...



Então, quer saber, que a ordem dos jesuítas, acusada de converter os não cristãos ao cristianismo, estava criativa com a arte secular, esculpindo os faraós egípcios, construindo templos hindus e mini-palácios islâmicos numa caverna subterrânea na Holanda?


Eu entendo que muitos jesuítas holandeses eram missionários na Indonésia, e estudantes vieram de todo o mundo, até do Congo. Guias da caverna em Jezuïetenberg também apontaram que os jesuítas eram extremamente mundanos e de mentalidade ampla. Todos os pontos válidos - mas algumas destas esculturas parecem muito mais do que esculturas - parecem-se com santuários subterrâneos, templos; ou um lugar para aprender e escolher um caminho diferente do cristianismo ...





Quanto ao material egípcio, é provável que eles tenham sido inspirados por cenas bíblicas. Também vale a pena lembrar que os jesuítas eram conhecidos por ser extremamente talentosos na falsificação de arte (puramente como um passatempo criativo, é claro ...).



De acordo com essa fonte, "os jesuítas eram maestros na cópia de pinturas e esculturas de fama mundial". Se fizer um passeio pelas cavernas, cerca de 90% do que verá não é original. Há até uma versão da Old Woman de Picasso.



Sabe-se localmente que outro conjunto de cavernas próximas da mesma rede (Caves of St. Pietersberg) foram usados ​​durante a Primeira Guerra Mundial para ocultar 780 obras de arte famosa para custódia, incluindo The Night Watch de Rembrandt. Em Jezuïetenberg, há bastante diversão, várias cópias do trabalho de Rembrandt.



Durante a Segunda Guerra Mundial, os jesuítas foram banidos da montanha e sua residência foi assumida pelos nazis, que perseguiram activamente os jesuítas. Os jesuítas voltaram após a guerra, mas a NATO mais tarde queria reivindicar a área como sede militar. Quando a Ordem Jesuíta deixou Maastricht em 1968, a supervisão e preservação dessas cavernas tornou-se da responsabilidade da " Fundação Jezuïetenberg ".


Agora pode-se visitar as cavernas fazendo uma consulta por telefone com Peter Houben através do site .

Em 1996, o Jezuïetenberg foi declarado Monumento Nacional dos Países Baixos e existe a possibilidade de qualificar-se em breve como Património Mundial da UNESCO. Provavelmente vale a pena mencionar das milhares de pedreiras que existem em todo o mundo, apenas algumas delas contêm frescos e esculturas. E a maior parte delas pode ser encontrada em Jezuïetenberg - a misteriosa caverna que ninguém parece saber nem entender muito bem.


Sim, é um hipopótamo.





Há apenas algo sobre uma colecção de santuários de cavernas subterrâneas politeístas que aumentam a minha curiosidade - especialmente quando nem mesmo a internet pode me dar uma resposta directa sobre por que uma ordem católica romana estava expressando sua criatividade através da arte islâmica e cartoons pagãos a 45 metros abaixo do solo. 
E nem me comecei uma das teorias de conspiração em que tropecei na minha pesquisa sobre jesuítas e seu suposto controle sobre as poderosas sociedades secretas que estão moldando a Nova Ordem Mundial ...



Talvez esses jesuítas particulares simplesmente tenham desfrutado o clube de artes da quarta-feira nas pedreiras e não se importassem com o que o Papa pensaria em suas actividades extra curriculares. Naturalmente, estavam escondidos profundamente numa gruta subterrânea secreta ...

fonte: Messy Nessy

terça-feira, 29 de agosto de 2017

Análise de moedas romanas mostra que prata usada depois de 209 a. C. era ibérica


Ânforas produzidas na primeira olaria romana da Lusitânia, em Peniche, que foi descoberta em 1998

Estudo dos isótopos nos metais de 70 moedas datadas entre 3010 a.C. e 101 a.C. fornece novos detalhes sobre a ascensão de Roma, precisando datas e acontecimentos. Especialista português destaca importância do trabalho

Da importante potência regional que Roma já era, há cerca de 2300 anos, emergiu nos séculos seguintes o império dos Césares, que se alargou a novos territórios, incluindo à Península Ibérica. Essa história, descobriu-se agora, também está escrita - e de forma muito precisa -, na prata das moedas cunhadas pelos imperadores: a partir de um ano muito preciso, 209 a.C., essa prata passou a ser quase toda proveniente da Península Ibérica.

Foi a análise geoquímica dos metais de 70 moedas romanas (denários, como se chamavam), cunhadas entre 310 a.C. e 101 a.C., que permitiu datar com uma precisão sem precedentes esta história. Eles mostram que depois de 209 a.C., a prata que os Romanos começaram a explorar em grande escala no sul da Península Ibérica, nas regiões entre Cartagena e Rio Tio, alimentou o dinheiro dos Césares, e permitiu-lhes ampliar o império.

O estudo foi feito por uma equipa de investigadores alemães e dinamarqueses coordenada por Katrin Westner, da Universidade Goethe, em Frankfurt, e data com muita precisão a evolução desse período crítico, quando Roma se estabeleceu na Península Ibérica.

Aqui, os Romanos passaram então a explorar intensamente os minérios de prata, ouro, estanho, e chumbo, entre outros, e aqui instalaram o seu modo de vida, criando também focos de negócio. Foi o caso, por exemplo, da produção de olaria (ânforas) e de pastas de peixe, na região de Peniche, que eram depois exportadas para todo o império, como revelaram os estudos que o arqueólogo Guilherme Cardoso e a sua equipa realizaram nas duas últimas décadas.

O contributo da análise química

Os isótopos das 70 moedas analisadas revelam então a inconfundível assinatura geográfica da Península Ibérica na prata dos denários cunhados depois de 209 a. C. Antes disso, durante todo o século anterior, a prata para a produção do dinheiro Romano - bem como das moedas da Grécia ou da Sicília contemporâneas - era proveniente da região do Egeu, hoje Turquia, explicam os cientistas, que apresentaram os resultados em Paris, na conferência Goldschimdt, na área da geoquímica.

Nesta mudança de assinatura geográfica quase abrupta na prata usada, a lendária travessia que o famoso general de Cartago, Aníbal, fez através dos Alpes, com os seus elefantes, vindo da Península Ibérica, na Segunda Guerra Púnica, foi um elemento-chave. Com aquele movimento, Aníbal, tentou surpreender as tropas romanas, mas o seu plano falhou. Roma saiu vencedora e a partir daí pôde expandir-se e estabelecer o seu próprio império sobre as ruínas de Cartago.

Depois disso, "o enorme influxo da prata ibérica mudou significativamente a economia de Roma, permitindo que se tornasse a superpotência do seu tempo", explica Katrin Westner. "Sabíamos isto dos relatos que fizeram Políbio [historiador grego que acompanhou o avanço romano na Península Ibérica], Lívio [historiador romano] e outros, mas o nosso estudo fornece novas provas científicas sobre o surgimento do império Romano", nota a investigadora. Essas provas "mostram que a derrota de Aníbal e a ascensão de Roma estão escritas nas suas moedas".

Para o arqueólogo português Guilherme Cardoso, cujos trabalhos permitiram trazer à luz do dia a mais antiga olaria romana conhecida no território da Lusitânia, que foi fundada em Morraçal da Ajuda, Peniche, no tempo do primeiro imperador, Octávio Augusto (27 a. C.-17 a. C.), os resultados deste estudo "são muito importantes". Como explica, "já tínhamos deduzido que a proveniência da prata para a produção das moedas romanas daquela época era a Península Ibérica, mas agora temos essa confirmação física e química, e agora sabem-se, inclusivamente datações precisas". Agora, diz, "sabe-se que uma das minas principais pode ter sido a de Aljustrel, porque ela faz parte do mesmo veio de minério que atravessa a Península Ibérica, e os isótopos nem devem ser muito diferentes dos do sul de Espanha".

No seu próprio trabalho, Guilherme Cardoso está familiarizado com este tipo de surpresas e avanços no conhecimento. Antes de 1998, quando começou a fazer escavações arqueológicas em Peniche, o rico e pujante passado de olaria romana e da produção de molhos e pastas de peixe que eram depois exportadas para todo o império (daí a necessidade de produzir ânforas no próprio local), era totalmente desconhecido.


sábado, 26 de agosto de 2017

Um híbrido de um ser humano e de um porco foi criado em laboratório


Cientistas anunciaram uma façanha controversa e notável, os primeiros híbridos entre animais e humanos. Esse projeto demonstra que células humanas podem sim serem introduzidas em outros organismos não-humanos, e até mesmo se desenvolver dentro de um hospedeiro, nesse caso em específico em porcos.

Esse projeto, foi por muito tempo um sonho e, ao mesmo tempo um dilema entre os cientistas que tem esperança de combater a falta de doadores de órgãos.

Uma equipe de pesquisadores internacionais conduzida pelos informes do Instituto Salk na revista Cell. Criaram o que se conhece cientificamente como uma quimera: Que é um organismo contendo células de duas espécies diferente.

Existe duas formas de conseguir uma quimera. A primeira é basicamente introduzir os órgãos de um animal em outro, uma proposta extremamente arriscada, mesmo porque o sistema imunológico do hospedeiro pode rejeitar o órgão. O segundo método é iniciar ao nível embrionário, que consiste em introduzir as células de um animal no embrião de outro e deixa-las crescerem juntas num híbrido.


Foto/Reprodução

No primeiro momento, Juan Carlos Izpisúa Belmonte, que é professor do Laboratório de Expressão Genética do Instituto Salk, havia pensado que o conceito de usar um embrião hóspede seria algo bastante simples. Porém, ele e outros 40 colaboradores demoraram quatro anos para conseguir descobrir como fazer uma quimera de um humano e um animal.


Foto/Reprodução

O próximo é passo é verificar a possibilidade de aumentar o número de células humanas que os embriões podem suportar. O método atual está bem no começo, mas está longe de estar claro se esse obstáculo pode ser superado ou não. Belmonte concorda com isso, e sinaliza que pode-se levar anos até que possamos usar o processo perfeito para criar órgãos humanos funcionais.

Tais conhecimentos podem ser tão valiosos quanto a capacidade de cultivar um órgão. Mesmo nessa etapa precoce. Chen chama a obra de um grande avanço.


Foto/Reprodução

Esse vídeo, explica com alguns números bem interessantes, vejam:


fonte: Zip Noticias

Robôs. Que a ONU nos salve das máquinas de matar


Especialistas escreveram carta às Nações Unidas a pedir a proibição do uso de armas autónomas. Corrida à criação destes robôs assassinos tem cada vez mais participantes

O desenvolvimento da inteligência artificial (AI) e da robótica é uma questão cada vez mais premente e a relação da humanidade com esta tecnologia tem acendido debates e levado a tomadas de posição de alguns dos principais intervenientes.

Há quem defenda o rápido desenvolvimento da AI e outros dizem que se deve pôr um travão, sob pena de se perder o controlo. Quando se fala de armas – muita delas já em desenvolvimento –, a questão assume ainda mais importância.
A ideia de haver uma proliferação de carros de combate, metralhadoras e drones que pensam por si mesmos está a deixar muitas pessoas inquietas. Numa carta aberta com data de ontem, um grupo de especialistas de 26 países advogam uma resolução da ONU para banir o de-senvolvimento e utilização de armas autónomas, de forma a prevenir o início de uma corrida para a construção de robôs assassinos. Há pouco tempo, as Nações Unidas votaram o início formal de discussões sobre o tema. 

Na carta pública, assinada por, entre outros, o CEO da Tesla, Elon Musk, ou o cofundador da DeepMind, Mustafa Suleyman , bem como outros responsáveis de empresas de robótica e de inteligência artificial, lê-se que quando as armas autónomas estiverem desenvolvidas vão “permitir que os conflitos armados sejam travados numa escala maior do que nunca e em escalas de tempo mais rápidas que aquelas que os humanos conseguem compreender. Estas poderão ser armas de terror, armas que os déspotas e os terroristas usam contra populações inocentes, e armas ‘hackadas’ para se comportarem de forma indesejável. Não temos muito tempo para agir. Quando esta caixa de Pandora estiver aberta, será difícil fechá-la”.

Terceira revolução Na carta, divulgada a propósito da Conferência Internacional Conjunta sobre Inteligência Artificial, que ontem começou em Melbourne, Austrália, os assinantes avisam que a corrida ameaça tornar-se a “terceira revolução do combate armado”, depois da pólvora e das armas nucleares.

Os especialistas defendem que os sistemas de armas autónomas devem ser incluídos na lista de armas proibidas pela Convenção da ONU para Certas Armas Convencionais, instituída em 1983 e na qual se incluem as armas químicas e algumas armas laser. 

Já numa carta aberta anterior, com data de 2015, alguns dos mesmos especialistas alertavam para que “as armas autónomas selecionam e atacam alvos sem intervenção humana. (…) A tecnologia da inteligência artificial chegou ao ponto de desenvolvimento de este tipo de sistemas ser viável, não daqui a décadas, mas daqui a alguns anos”. 
Os especialistas dizem que qualquer tecnologia pode ser usada para o bem e para o mal, e que a AI não é diferente. Pode ser usada para lidar com muitos dos problemas das sociedades contemporâneas, desde a desigualdade à crise financeira global, passando pelas alterações climatéricas. Mas é a mesma tecnologia que pode ser usada para industrializar a guerra. E enquanto muita da AI atual continua no âmbito da ficção científica, os sistemas de armamento autónomos estão na vanguarda do desenvolvimento.

Vigilância De acordo com o diário britânico “The Guardian”, há vários destes exemplos. A SGR-A1, uma arma de vigilância desenvolvida pela sul-coreana Samsung, está colocada na fronteira entre a Coreia do Sul e a Coreia do Norte. A arma é a primeira do género, com um sistema autónomo de vigilância, reconhecimento de voz, acompanhamento de um alvo e disparo. 

Mas há outros protótipos de armas autónomas para o combate aéreo, naval e terrestre. O drone britânico Taranis, desen-volvido pela BAE Systems, terá capacidade para incorporar autonomia completa. 

A Rússia, os EUA e outros países estão a desenvolver carros de combate robóticos que poderão ser controlados remotamente ou funcionar com autonomia.

O Sea Hunter, navio autónomo da marinha de guerra norte-americana, foi lançado em 2016. Ainda na fase de desenvolvimento, tem como objetivo ter capacidades de combate que incluam a luta antissubmarina.

Antecipar a complexidade das relações entre os robôs e os humanos sob a forma de leis Isaac Asimov, o grande escritor russo de ficção científica, escreveu em 1950 o livro “Eu, Robot”, com o qual tentou antecipar a complexidade da inteligência artificial e da sua relação com os seres humanos. 

A partir de casos particulares, Asimov constrói um futuro no qual as máquinas tomam as suas próprias decisões e no qual a vida dos humanos é impossível sem a ajuda dos robôs.

Este é o livro no qual Asimov escreve também as suas famosa ‘Leis da Robótica’ e que procuram ser respeitadas pelas pessoas que estão a investigar e a desenvolver a inteligência artificial. 

São três as ‘Leis da Robótica’: 
1. um robô não pode ferir um humano ou permitir que um humano sofra algum mal; 

2. os robôs devem obedecer às ordens dos humanos, exceto nos casos em que tais ordens entrem em conflito com a primeira lei; 

3. um robô deve proteger sua própria existência, desde que não entre em conflito com as leis anteriores. 

Mais tarde, no livro “Os Robôs e o Império”, Asimov acrescentou a Lei Zero da Robótica: um robô não pode causar mal a humanidade ou, por omissão, permitir que a humanidade sofra algum mal, nem permitir que ela própria o faça.

Coexistência De acordo com o próprio Asimov, o objetivo das leis era tornar possível a coexistência de robôs inteligentes – as leis pressupõem inteligência suficiente para os robôs tomarem suas próprias decisões - e humanos; impedindo assim que os robôs se revoltassem contra estes últimos ou que viessem mesmo a subjugar os humanos. 

O livro “E, Robot” marcou o início do fim da ficção científica apenas no domínio da ficção para entrar no campo da discussão ética sobre a relação da humanidade com a tecnologia.

fonte: Jornal i

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Conspiração: O tsunami de 2004 não foi um desastre natural

Tsunami

Para conspirólogos, interesses sombrios provocaram a tragédia que devastou o Sudeste Asiático e comoveu o mundo no Natal de 2004

1) Onda de sangue

Em 26 de dezembro de 2004, um terremoto de 9,1 graus na escala Richter ao norte da Indonésia provocou o maior tsunami da história recente. Ele causou mais de 230 mil mortes em 13 países. Só na própria Indonésia, matou 40 mil pessoas e deixou outras 2 milhões desabrigadas. Geólogos afirmam que o abalo sísmico foi natural, mas alguns conspirólogos têm outras teses…

2) Controle remoto

Fundado em 1993 nos EUA, o Projeto Haarp pesquisa como melhorar as transmissões de ondas de rádio nas camadas mais altas da atmosfera. Mas, segundo os teóricos da conspiração, suas antenas de alta frequência poderiam modificar a massa de ar que protege o planeta. Isso causaria grandes alterações nas condições de temperatura e pressão, desencadeando as ondas gigantes

3) O abalo salvou a Terra

Anos após a tragédia, circulou um e-mail dizendo que o terremoto que causou o tsunami foi criado artificialmente por ogivas nucleares de um submarino dos EUA naufragado no Oceano Índico desde 1978. O país detonou esses explosivos para causar uma alteração no eixo da Terra, salvando o planeta da colisão com um asteroide que chegaria por aqui em março de 2014

A culpa foi da Índia

Segundo o tabloide egípcio Al-Usbu, a tragédia foi fruto de uma série de testes nucleares secretos promovidos pela Índia, contando com a ajuda dos EUA e de Israel. De acordo com o jornal, as explosões aconteciam em áreas desertas, a centenas de quilômetros das áreas povoadas, mas seu impacto foi tão grande que conseguiu desencadear as ondas gigantes

O petróleo, sempre ele!

Na época, a boataria online dizia que intervenções de empresas petrolíferasbritânicas na região poderiam ter causado o desastre. Supostamente, elas utilizariam perfurações horizontais em ângulos de 90º, que aumentariam a vazão do óleo produzido, mas também poderiam afetar as placas tectônicas. Depois da catástrofe, essas companhias encobriram todas as evidências

4) Vingança molhada

A Indonésia abriga a maior população islâmica do mundo. Foi o suficiente para muitos alegarem que os EUA haviam testado armas de destruição em massa, como retaliação pelos ataques de 11 de setembro de 2001. A principal prova seria a de que a base militar norte-americana na região, Diego Garcia, sofreu poucos danos

EXPLICANDO A VERDADE

Ciência e história não corroboram a tese do tsunami “sob encomenda”

– Vários estudos geológicos e registros de monitoramento no mundo todo apontam, sem margem de dúvida, que o tsunami foi causado pelo choque no deslocamento das placas tectônicas da Índia e da Birmânia

– Situada sobre a fronteira dessas placas, a região constantemente sofre com abalos sísmicos e ondas gigantes. Há uma predisposição natural

– Horas antes de a onda gigante se formar, moradores relataram a fuga de animais para o interior do continente, que só teria acontecido devido à sua sensibilidade em reconhecer os mínimos tremores de terra

– Além de não haver registros de vazamento de petróleo na região nessa época, nunca houve casos documentados de perfurações petrolíferas que causaram terremotos

– Em um comunicado oficial, a Marinha dos EUA afirmou que a base Diego Garcia foi protegida pela topografia do oceano profundo no local. Especialistas também atestaram que os maiores estragos aconteceram próximo à costa norte de Sumatra, e não à sul, onde fica a base

– Não há registro de submarinos dos EUA perdidos em 1978. Além disso, não havia motivos geopolíticos para que eles navegassem ou ficassem no Oceano Índico na década de 1970

– Para os cientistas, as ondas emitidas pelo Haarp não são capazes de influenciar o clima e acabam sendo absorvidas de forma imperceptível pela estratosfera

CONSULTORIA Ideval Souza Costa, geólogo do Departamento de Geologia da Universidade de São Paulo


Babilónios, e não gregos, foram os primeiros a estudar trigonometria

Placa de argila com 3700 anos é a tabela trigonométrica mais antiga e exata do mundo.

Cientistas concluíram que os babilónios, e não os gregos, foram os primeiros a estudar trigonometria, ao defenderem que uma placa de argila com 3700 anos é a tabela trigonométrica mais antiga e exata do mundo, foi hoje divulgado.

Segundo investigadores da Universidade de Nova Gales do Sul, na Austrália, a tabela terá sido, possivelmente, usada por matemáticos antigos para fazerem cálculos na construção de palácios, templos e canais.

A trigonometria é o ramo da matemática que estuda as relações existentes entre os lados e os ângulos dos triângulos.

A placa de argila, conhecida pelo nome científico de "Plimpton 322", foi encontrada no início do século XX, na zona que corresponde hoje ao sul do Iraque, pelo arqueólogo e académico Edgar Banks, que inspirou a personagem Indiana Jones, interpretada no cinema pelo ator Harrison Ford, de acordo com um comunicado da universidade australiana.

A peça tem inscritas quatro colunas e 15 linhas de números.

"A nossa investigação revela que 'Plimpton 322' descreve as formas de triângulos de ângulo reto, ao usar um novo tipo de trigonometria baseado em relações, não em ângulos e círculos. É um trabalho matemático fascinante que demonstra um génio inquestionável", referem os autores do estudo num artigo publicado na Historia Mathematica, revista da Comissão Internacional sobre História da Matemática.

Uma tabela trigonométrica permite utilizar uma relação conhecida dos lados de um triângulo de ângulo reto para determinar as outras duas relações desconhecidas.

A equipa de investigadores sugere que a 'Plimpton 322' era uma ferramenta que poderia ter sido usada para fazer cálculos na construção civil, e não para auxiliar o professor na verificação das soluções dos problemas apresentadas pelos alunos, como advogam outros especialistas.

O astrónomo e matemático grego Hiparco (190 a.C - 120 a.C) tem sido apontado como o 'pai' da trigonometria, devido à 'tabela de cordas', considerada nos manuais como a tabela trigonométrica mais antiga.

Contudo, a equipa de peritos da Universidade de Nova Gales do Sul sustenta que a placa de argila 'Plimpton 322' é anterior em mais de mil anos, traduzindo uma trigonometria mais simples e precisa, que pode ser útil para o estudo e a aprendizagem da matemática moderna.

A 'Plimpton 322', que a comunidade científica pensa ser proveniente da antiga cidade suméria de Larsa, foi datada do período entre 1822 a.C e 1762 a.C, pertencendo, portanto, à civilização babilónica.


quinta-feira, 24 de agosto de 2017

História extraordinária: como OVNI fintou caças russos nos céus da Jugoslávia


Zvonimir Jurjevic, chefe da Força Aérea e da Defesa Aérea da antiga Jugoslávia revelou informações exclusivas que podem permitir desvendar um mistério.

Em 1975 aconteceu um encontro extraordinário no espaço aéreo da Jugoslávia, na região dos Balcãs, entre caças MiG russos e…um OVNI. O que é mais importante é que os caças tentaram acompanhar o objecto voador mas ele os deixou para trás, comunicou Zvonimir Jurjevic à Sputnik Sérvia. 

De acordo com ele, o primeiro encontro entre os pilotos dos caças e um OVNI aconteceu durante um voo nocturno em 1975.

"O objecto, que lembrava uma esfera brilhante, bem visível, era 10 vezes mais brilhante do que a estrela mais cintilante naquele momento. A sua cor variava constantemente: branco, amarelo, vermelho claro, laranja, branco de novo, etc. O objecto apareceu vindo do nada e muito repentinamente. Ele atraiu deliberadamente a atenção para si mesmo", contou Zvonimir Jurjevic à Sputnik Sérvia.

Estes contactos de terceiro grau se tornaram mais frequentes. E, de cada vez, o objecto não identificado aparecia 50 minutos após uma aeronave ter descolado. 

De acordo com Jurjevic, uma vez ele e os outros pilotos receberam ordem de fazer descolar os 4 aviões com os rádios desligados. Era necessário garantir que não se tratavam de espiões estrangeiros e que não haveria vazamento sobre os planos de voo. 

Mesmo assim, o objecto esférico apareceu. E isso aconteceu apesar de o radar instalado na ilha de Prevalka não o conseguir detectar. O seu sinal foi finalmente captado pelos radares de dois MiG, que foram alertados para o perseguir…mas foi impossível alcançá-lo.

Segundo o interlocutor da Sputnik Sérvia, a origem do objecto foi nunca determinada. A última vez que os militares jugoslavos o detectaram foi a 12 de fevereiro de 1975.

fonte: Sputnik News

Descoberta de pinturas em igreja de Mogadouro intriga investigadores

Descoberta de pinturas em igreja de Mogadouro intriga investigadores

A descoberta de um conjunto de pinturas murais, a fresco, na capela da Senhora Encarnação, junto a Vale de Porco, no concelho de Mogadouro, está a deixar investigadores intrigados em relação à sua origem e datação.

Segundo o arqueólogo do município de Mogadouro, no distrito de Bragança, Emanuel Campos, as pinturas a fresco representam uma cena da Paixão de Cristo, e tudo aponta para que sejam da Idade Média tardia, ou posterior, embora ainda não tenha sido possível apontar, com exatidão, em que século a cena de cariz religioso foi executada.

"[Pela] iconografia representada, cronologicamente, podemos apontar para os séculos XV a XVI. Contudo, será melhor aprofundar o estudo das pinturas, para melhor se perceber o período da sua execução", disse o arqueólogo ao jornal o Mensageiro de Bragança.

Um relatório da Direção Regional de Cultura do Norte, citado pela Rádio Brigantia, afirma que a técnica utilizada é a pintura a fresco, alargando o possível intervalo de execução ao século XI.

As pinturas foram descobertas durante da decapagem da capela-mor do templo cristão, há cerca de dois anos, tendo sido informada a Direção Regional de Cultura do Norte.

"Vamos continuar a estudar a pinturas e conservá-las, porque são poucas as que chegam aos nossos dias. Muitas destas pinturas murais que existiam nas igrejas foram desaparecendo, umas por degradação, outras por incúria das pessoas que lhes deram pouco valor ou significado", explicou o arqueólogo.

A investigação começa agora a ganhar um novo rumo, para se perceber a origem das pinturas murais, se o artista que as executou se inscreve em alguma "escola" e perceber as técnicas utilizadas.

Os investigadores de uma coisa não têm dúvida, é que a capela é de origem medieval devido, principalmente, à forma do altar-mor.

"Aqui houve de certeza uma ocupação romana, já que foi possível encontrar no perímetro do templo diversos matérias que indicam este período", enfatizou o arqueólogo.

Valdemar Jorge, responsável da comissão fabriqueira de Vale de Porco - conselho para os assuntos económicos da igreja -, afiança que a intenção é continuar a valorizar a capela e o espaço envolvente, para assim criar condições para que seja um ponto de atração turística no concelho de Mogadouro.


terça-feira, 22 de agosto de 2017

Criança estragou caixão "único" com oito séculos ao tirar uma fotografia


Um caixão com 800 anos ficou danificado depois de uma criança ter avançado a barreira de segurança para tirar uma fotografia, num museu do Reino Unido.

O incidente ocorreu no dia 4 de agosto, no museu Prittelwell Priory, em Southend, Essex, Reino Unido. O incidente foi captado pelas câmaras de vigilância internas, mas só foi descoberto esta terça-feira pelos funcionários do museu, uma vez que a família da criança abandonou o local sem reportar o sucedido.

O caixão de pedra, considerado o último do género, foi empurrado para fora da bancada e partiu.

Claire Reed, responsável pela reparação de artefactos no museu, admitiu que o caixão era "bastante importante e historicamente único".

Aproveitou para relembrar os visitantes que "devem observar e respeitar as barreiras e sinais, pois estão no local para proteger as heranças e histórias desta localidade".

A administração do museu prevê gastar menos de 85 euros com a reparação do caixão. Prevenindo futuros incidentes como aquele que sucedeu, irá deixá-lo completamente fechado.

O caixão foi encontrado em 1921, completo e com um esqueleto no interior, que poderá ter sido de um monge importante daquele priorado, fundado no século XIII.


Asteróide que extinguiu dinossauros trouxe dois anos de escuridão


Novo estudo mostra como aconteceram as mudanças climáticas na Terra após o impacto do asteroide que atingiu a Terra há cerca de 66 milhões de anos

As cinzas e fuligem dos gigantescos incêndios provocados pelo asteróide que atingiu a Terra há cerca de 66 milhões de anos deixou o planeta na escuridão por quase dois anos, afirma um novo estudo publicado na última segunda-feira. O impacto, que extinguiu os dinossauros, mudou drasticamente as condições climáticas na superfície terrestre, impedindo a fotossíntese e a sobrevivência de grande parte dos seres vivos, afirmaram os pesquisadores do Centro Nacional de Pesquisa do Clima dos Estados Unidos (NCAR), que contaram com o apoio da Nasa e da Universidade do Colorado em Boulder, para a pesquisa. A análise foi publicada no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences (Pnas).

“A extinção da maior parte dos grandes animais terrestres pode ter ocorrido logo após o impacto, mas os animais que viviam nos oceanos, que podiam se esconder em tocas subterrâneas ou, temporariamente, no fundo das águas, sobreviveram. Nosso estudo olha para a história após os efeitos iniciais – depois dos terremotos, tsunamis e aquecimento. Queríamos verificar os efeitos de longo prazo gerados pela grande quantidade de fuligem criada e quais as consequências para os animais que sobreviveram”, explica Charles Bardeen, do NCAR, e um dos autores do estudo, em comunicado.

Asteróide que extinguiu os dinossauros

A hipótese mais conhecida para a extinção dos dinossauros é que um imenso asteroide caiu na Península de Yucatán, no México, originando a cratera de Chicxulub. No entanto, não se sabe ao certo o que aconteceu após o impacto. Uma das teorias mais aceitas conta que a queda da gigantesca rocha causou a liberação de enxofre e de nuvens de ácido sulfúrico que cobriram o globo e se precipitaram em longas chuvas ácidas. Barrando a entrada de luz solar, as nuvens tornaram o ambiente escuro, o que impediu a fotossíntese e levou a uma abrupta diminuição da temperatura. Contudo, os detalhes de como se deu esse processo ainda são misteriosos.

De acordo com o novo estudo, o choque do asteróide de cerca de dez quilómetros de diâmetro provocou grandes chamas e “enormes quantidades de cinzas”, que teriam obscurecido a luz solar por quase dois anos. Por um ano e meio, a fotossíntese foi interrompida e o planeta sofreu um violento resfriamento, factores que contribuíram para a extinção dos dinossauros.

Para chegar a essa conclusão, os cientistas usaram um modelo computorizado para simular como seria a Terra no final do Cretáceo, o que ajudaria a compreender a razão por que algumas espécies desapareceram e outras se adaptaram e sobreviveram. Mais de três quartos das espécies que viviam na Terra, incluindo todas as de dinossauros não voadores, foram extintas nessa época e há evidências que essa extinção em massa estaria ligada ao asteróide que atingiu o planeta.

A colisão, de acordo com os cientistas, desencadeou terremotos, tsunamis e erupções vulcânicas, e a força do impacto teria lançado rochas vaporizadas muito acima da superfície terrestre, onde teriam se condensado em pequenas partículas. Ao caírem novamente na Terra, esses fragmentos teriam se aquecido pela fricção até temperaturas suficientemente altas para provocar incêndios e aquecer a superfície. A simulação aponta também que as cinzas aquecidas pelo Sol subiram para a atmosfera até formarem uma barreira que bloqueou a luz solar que chegava à Terra.

“No início teria sido tão escuro como uma noite enluarada”, explicou Owen Toon, da Universidade de Colorado em Boulder, também autor do estudo, em comunicado.

fonte: Veja

OVNI na China deixa a todos boquiabertos!


Este vídeo estranho, filmado a 13 de agosto na cidade de Jinan, na província de Shandong (China), supostamente mostra um OVNI de forma rectangular.

Algumas pessoas sugeriram que este fenómeno representa uma "porta para o céu" ou um "tapete voador". Mas, segundo a mídia local, trata-se de uma projecção de luz da terra sobre as nuvens


fonte: Sputnik News

Descobertos destroços de navio que transportava material para a bomba de Hiroxima


Uma equipa de investigadores descobriu os destroços do Indianapolis, afundado no Pacífico durante a II Guerra Mundial. O navio transportava material da bomba atómica de Hiroshima.

Uma equipa de investigadores descobriu os destroços do USS Indianapolis, o navio americano que foi responsável por transportar vários componentes daquilo que se viria a ser a bomba atómica que atingiu Hiroshima. O histórico navio tinha sido torpedeado por um submarino japonês há 72 anos. A descoberta foi feita por uma equipa de expedição do Navio de Investigação Petrel, que pertence a Paul Allen, o cofundador da Microsoft.



We've located wreckage of USS Indianapolis in Philippine Sea at 5500m below the sea. '35' on hull 1st confirmation: http://paulallen.com 

A equipa diz ter localizado os destroços a mais de 5.500 metros de profundidade, no fundo do Pacífico Norte. A informação foi confirmada pela Marinha norte-americana em comunicado.

Poder homenagear os corajosos homens do USS Indianapolis e as suas famílias através da descoberta de um navio que desempenhou um papel tão significativo para o fim da Segunda Guerra Mundial é verdadeiramente uma honra”, disse Allen.

De acordo com a Marinha, a equipa estava a pesquisar o local onde se encontrava o Indianapolis cumprindo a lei norte-americana, segundo a qual um navio de guerra afundado é um túmulo militar que não deve ser profanado. Os destroços são propriedade da Marinha e a localização é confidencial e de acesso restrito.

O USS Indianapolis foi o navio cruzador da II Guerra Mundial e foi protagonista da guerra no Pacífico. Navegava no mar das Filipinas entre Guam e o Golfo de Leyte quando dois torpedos de um submarino japonês o atingiram. O seu afundamento, a 30 de julho de 1945, demorou apenas 12 minutos e representou a maior perda da Marinha dos Estados Unidos no mar. O Indianapolis levava 1.196 marinheiros e fuzileiros a bordo, dos quais 800 ficaram à deriva em alto mar durante quatro dias até serem encontrados por uma outra embarcação. Apenas 316 conseguiram sobreviver durante esses dias à isolação e desidratação, mas também a ataques de tubarões.

fonte: Observador

Freira atacada por píton de 8 metros






Freira foi atacada pela cobra quando foi à casa de banho

Uma freira tailandesa foi atacada por uma cobra píton de oito metros quando, durante a noite, foi à casa de banho do templo onde vive, em Rayong. Chin Darachan, de 85 anos, foi mordida numa perna e por pouco escapou a morte certa. 

A cobra estaria no interior da casa de banho e, assim que a idosa abriu a porta, cravou as mandíbulas na perna desta. A píton começou depois a estrangular a freira. 

Chin acabou por ser salva por um grupo de monges que vive no mesmo templo e ouviu os gritos de pânico da mulher. 

Com recurso a alicates e cordas, os monges conseguiram retirar as mandíbulas da cobra da perna da idosa e imobilizar o réptil. 

Chin foi levada ao hospital após o ataque, ocorrido no início do mês, mas já regressou ao templo, onde ainda está a recuperar. "Assim que vi a cobra não consegui escapar. Ela saltou e mordeu-me as pernas. Era incrivelmente rápida e começou logo a enrolar-se à minha volta. Fiquei em choque e só depois consegui gritar. Não sei o que seria de mim se os monges não me tivessem vindo ajudar", explica a freira. 

A freira teve que levar 20 pontos nas pernas, nos locais onde foi mordida pela cobra. A píton foi libertada pelos monges depois. "Não fiquei chateada com a cobra. Ela só estava a fazer o que lhe é natural. Estou feliz por estar viva, é só isso. Mas admito que agora fico sempre um bocadinho com medo cada vez que vou à casa de banho", confessa a freira tailandesa.


Canibal entrega-se à polícia e diz estar "farto de comer carne humana"




Foram encontrados corpos desmembrados na casa do canibal

Um homem entregou-se numa esquadra da àfrica do Sul, com uma perna e uma mão humanas decepadas, dizendo que era canibal e que estava "farto de comer carne humana". O homem levou as autoridades a sua casa, em Estcourt, onde foram encontrados várias partes de corpos desmembrados. 

Segundo a polícia sul-africana, o homem terá violado, morto e consumido partes do corpo de várias mulheres, até ao momento não identificadas. O suspeito é descrito como "um curandeiro tradicional" e, durante a sua confissão, implicou mais dois cúmplices nos crimes. Os três homens já foram presentes a tribunal e, para já, estão acusados de homicídio, numa altura em que ainda decorre a investigação. 

Foi ainda detido um quarto suspeito, que tinha na sua posse pedaços de carne humana. O chefe da polícia local, Mthembeni Majola, teme que sejam encontrados mais corpos. "Seguíamos uma pista que nos levou à casa deste quarto detido. Descobrimos oito orelhas num frasco", explicou. 

Um porta-voz adianta ainda que "os três suspeitos confessaram ter morto uma mulher, tendo desmembrado o corpo em seguida". "Consumiram parte do corpo da vítima e partilharam outra parte com outro suspeito, detido em Amangwe. Neste momento só há confirmação de uma vítima", garantiu Charmaine Struwig da polícia sul-africana.